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As receitas fiscais são essenciais para financiar investimentos públicos em saúde, educação, infraestrutura e segurança. As empresas se beneficiam da estrutura e dos recursos naturais nos países onde operam e, portanto, têm a responsabilidade de pagar os impostos devidos em cada país. No entanto, diversas instituições buscam reduzir o pagamento de impostos utilizando paraísos fiscais e outras estruturas indevidas e pouco transparentes.
O Brasil é o país com a maior carga tributária em toda América Latina e Caribe, o equivalente a 33,4% do PIB Nacional. Esta carga tributária, no entanto, gera questionamentos sobre sua eficiência e sobre perdas econômicas oriundas de sonegação fiscal. O Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional calculou uma perda de R$ 420 bilhões em 2014, que poderiam ter sido destinados a investimentos públicos.
A maioria dos bancos apresentou um fraco desempenho no tema, por não divulgar por completo as informações financeiras de suas atividades em outros países onde tenham atividades relevantes, além do Brasil. O Santander Brasil e a Caixa estão à frente dos demais por suas atividades relevantes concentrarem-se somente no Brasil. Já o Itaú apresenta uma pontuação mais elevada comparativamente que o restante dos bancos por apresentar algumas informações de suas atividades no exterior.
Uma oportunidade de avanço para os bancos é deixar mais transparente seu compromisso fiscal em suas atividades no exterior e não possuir mais atividades em países apontados como paraísos fiscais, mesmo aquelas limitadas à correspondência bancária.
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