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A remuneração dos funcionários dentro de uma empresa consiste cada vez mais de uma parte fixa - o salário base - e uma parte variável. Apesar da política de remuneração variável ser utilizada para incentivar o desempenho dos funcionários, muitas vezes estes são encorajados a assumir riscos indesejáveis e de forma irresponsável, afetando tanto a si próprios, como também a empresa e a sociedade. Metas sociais e ambientais são cada vez mais incorporadas à política de remuneração variável.
No Brasil, o tema de remuneração gera diversos debates, influenciado principalmente pelo histórico inflacionário da economia nacional, que oferece risco à perda do poder aquisitivo das famílias. Greves de funcionários bancários reivindicando reajustes salariais e benefícios são, com frequência, questões que geram tensões. A diferença salarial não acontece apenas a nível hierárquico, é comum a diferença entre gênero para as mesmas posições.
O resultado dos bancos neste tema deixa bem evidente a importância na transparência na divulgação de parâmetros de remuneração. O desempenho da Caixa neste tema é bastante elevado com relação aos demais pelo fato da remuneração do banco estar atrelada apenas à participação nos lucros e resultados. Já o Banco do Brasil e o Itaú estão à frente dos demais pela remuneração variável de seus Conselhos de Administração representarem parcelas menores da remuneração total quando comparadas às práticas das demais instituições financeiras.
O banco Votorantim e o Safra divulgam pouca informação relativa à sua política de remuneração, prejudicando a transparência no tema. Os bancos, de maneira geral, não reportam como fatores não-financeiros ou objetivos de longo prazo afetam a remuneração variável.
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